A geração de lodo proveniente de processos de diversos setores econômicos, frequentemente, impõe grandes desafios para o meio ambiente. Uma quantidade enorme de lodo de esgoto doméstico é produzida diariamente em todo o mundo e, atividades industriais e de mineração, que também produzem grandes quantidades de rejeitos, necessitam de um tratamento ecologicamente correto.
Diante dessas e outras situações, uma alternativa eficiente e ambientalmente correta para os métodos tradicionais são os tubos de dessecagem SoilTain DW, fabricados pela HUESKER. O sistema de contenção têxtil feito a partir de tecidos filtrantes especialmente desenvolvidos para desidratar uma ampla variedade de tipos de lama e lodo, é de fácil instalação, requer baixa manutenção e pode servir como solução temporária ou permanente.
“Desenvolvido, desde sua idealização, com a finalidade de aplicação em obras de engenharia geotécnica em um primeiro momento, ou seja, para a construção de diques e estruturas utilizando o próprio material disponível no local da obra, o SoilTain DW neste período recebia o nome de Hate Tube, uma fôrma feita com um tecido geotêxtil de polipropileno, produto desenvolvido para a aplicação na engenharia de solos, unido através de costuras, sem muito requinte de engenharia construtiva e/ou de confecção”, relembra Eduardo Guanaes, gerente de produtos da HUESKER Brasil. Naquele período, início dos anos 2000, um grupo de acadêmicos brasileiros e estrangeiros, professores e pesquisadores, vislumbravam a aplicação do produto para a retenção de sólidos finos (argilas e siltes). Isso impulsionou uma linha de pesquisa bastante considerável em diversas instituições, em assuntos relacionados à filtração, retenção de sólidos, polimerização, envolvendo conhecimentos variados como a geotecnia, química, hidráulica e engenharia de estruturas, resistências de materiais, entre outras.
“Na HUESKER, iniciavam-se estudos, confecção e desenvolvimento do mercado em meados dessa década, pois o pioneiro, pesquisador, engenheiro e entusiasta da técnica, José Carlos Vertematti, fazia parte do nosso time técnico e, juntamente com nosso diretor-executivo e responsável pelo mercado sul americano, Flávio Montez, iniciou os primeiros investimentos e pesquisas para o desenvolvimento de um produto que atendesse a expectativa, para a aplicação em tratamento dos lodos de ETA, ETE e principais efluentes industriais, bem como lamas advindas de processos de mineração. Nesse momento, conquistamos nosso primeiro grande projeto em 2006, para o tratamento de lodo de ETE de uma concessionária pública no Rio Grande do Sul, e com ele a comprovação da técnica em grandes vazões com efetividade na retenção dos sólidos”, conta Eduardo.
