MERCADO

 

Avaliação e perspectivas para o mercado de geossintéticos

Diretor técnico-comercial da HUESKER analisa 2020 e revela as expectativas para 2021

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O ano de 2020 foi atípico em todos os sentidos. Para a construção civil e para o mercado de geossintéticos não foi diferente. “Quando elaboramos o planejamento de 2020, no final de 2019, as perspectivas no segmento de infraestrutura eram extremamente positivas, principalmente, com as possibilidades de retomadas de obras Federais que estavam paradas e expectativas de uma agenda importante de privatizações”, relembra José Renato Pandolpho, diretor técnico-comercial da HUESKER Brasil.
 

Porém, as perspectivas mudaram assim que o primeiro caso da Covid -19 foi confirmado no país. “No fim de março, o cenário mudou completamente. Houve uma paralização inicial e muita incerteza. Abril e maio foram meses em que as atividades se reorganizaram e foi iniciada a retomada em condições um pouco diferentes. Em linhas gerais, as obras não pararam, mas passaram por uma readequação de planos e uma retomada mais lenta”, explica o especialista

OBRAS DE INFRAESTRUTURA
 

Pandolpho afirma que, apesar das mudanças e incertezas, as obras de infraestrutura seguiram, em um ritmo menor do que o de costume, mas que esse cenário proporcionou mudanças nos processos e aprendizados.

 

“A pandemia nos trouxe inúmeros aprendizados. Continuamos com o nosso trabalho, buscando os objetivos traçados para 2020. Ações de follow-up e proximidade com os clientes, em sua maioria no formato virtual, foram decisivas para a realização de ótimos negócios para HUESKER, possibilitando a concretização de muitas metas estipuladas para este ano”, salienta.

 

Um dos destaques foram as obras no setor logístico – centros de armazenamento e distribuição.

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ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL


Para oferecerem as melhores soluções, os profissionais do setor precisaram se reinventar e se adequar as necessidades do mercado. “Estamos vivendo uma nova realidade e é de suma importância que os profissionais se reinventem. Na HUESKER, esse processo de mudança foi amplamente absorvido pelo nosso time. Vários treinamentos foram realizados e novas ferramentas foram implantadas com o objetivo de aprimorar o fornecimento de serviços e produtos”, avalia.

 

O Departamento de Engenharia teve um papel primordial na HUESKER. “As soluções propostas são amplamente discutidas tecnicamente, buscando sempre a melhor solução para o cliente. Acredito que a demanda por estudos foi muito equalitária nos segmentos em que a HUESKER atua”, conta o diretor técnico-comercial.
 

PERSPECTIVAS PARA 2021


Sobre as expectativas para o próximo ano, o especialista ressalta que o cenário será melhor para o mercado de geossintéticos. “Nossas perspectivas para 2021 são as melhores. Várias técnicas com o uso de geossintéticos já estão muito consolidadas e são de uso recorrente em vários segmentos da Engenharia Civil, como a Geotecnia, Pavimentação, Hidráulica, Saneamento, entre outros. Temos uma demanda reprimida nos segmentos citados e os geossintéticos se tornaram protagonistas nas soluções de vários problemas que ocorrem nessas obras”, destaca Pandolpho.

 

Mas para que essa previsão se concretize, empresas e profissionais precisam estar preparados. De acordo com o Renato Pandolpho, empresas e profissionais terão que se aprimorar cada vez mais. “Será essencial ter como objetivo a disponibilização ao mercado de produtos geossintéticos de qualidade comprovada, além de soluções embasadas nas melhores técnicas da engenharia. Também entender que esse é um compromisso para a consolidação e continuidade do uso corrente dos geossintéticos em obras de infraestruturas no Brasil”, finaliza.

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