MERCADO
Soluções e inovações HUESKER para a mineração
Especialistas comentam as principais contribuições para o setor
Criados na década de 1960, os geossintéticos apresentam elevada resistência à degradação química, biológica e aos raios ultravioletas, o que proporciona inúmeras possibilidades de aplicação. Mundialmente reconhecida pelo desenvolvimento de produtos e de sistemas para as diversas áreas da engenharia, a HUESKER possui muitas soluções também para o segmento de mineração.
“Essas soluções vão desde tratamentos para solos com baixa capacidade de suporte, muros para britadores com a utilização de geogrelhas, muros com faces verdes, perpassando por toda a parte de infraestrutura, instalações, tratamentos de canais, até o tratamento de rejeitos e áreas degradadas. Os geossintéticos têm um universo de aplicações e suas caraterísticas técnicas controláveis contribuem para a garantia de aspectos técnicos e de segurança em obras diversificadas”, destaca Eduardo Guanaes, gerente de produtos da HUESKER Brasil.
O setor de mineração demanda soluções em infraestrutura e instalações, recomposição, tratamento de rejeitos e remediações de áreas degradadas. Em todas essas áreas, a HUESKER e seus profissionais têm experiência reconhecida e com significativos casos de obras.
De acordo com Fernando Ruiz, coordenador técnico-comercial da HUESKER na América do Sul, entre os principais desafios técnicos da mineração na região estão a garantia de segurança no longo prazo das instalações, principalmente diante de fatores de instabilidade sísmica, em localidades de alta complexidade geográfica, como os Andes, e a garantia de sustentabilidade ambiental durante toda a operação da mina.
“O adequado uso e cuidado de recursos naturais, como a água e o solo em um contexto de indisponibilidade e difícil acesso, a integração e a compatibilização da exploração mineira com as comunidades locais frente aos possíveis impactos da operação, a correta integração ambiental e financeira de todas as atividades em um contexto internacional de difícil previsão, e o correto descomissionamento de uma estrutura junto com a apropriada desativação de uma unidade mineira estão entre os desafios que, constantemente, trabalhamos para suprir com a aplicação de nossas soluções”, ressalta.
O ENGENHEIRO ELENCA ALGUMAS APLICAÇÕES DE SOLUÇÕES DESENVOLVIDAS PELAS HUESKER EM PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL:
• Uso de GCLs de alto desempenho (Tektoseal Clay e NaBento R-L) em pilhas de lixiviação na mineração metálica nos andes peruanos;
• Muros em solo reforçado para caminhos de acesso a minas localizadas em regiões de grande altitude no Peru;
• SoilTain DW para dessecagem de sedimentos extraídos de reservatórios para seu armazenamento em minas no Peru;
• SoilTain DW preenchidos com rejeitos de mineração para a conformação de diques para o direcionamento e gestão d’água dentro dos mesmos reservatórios de disposição de rejeitos no Chile;
• Fortrac PVA para a estabilização de rampas de acesso a reservatórios de disposição de águas ácidas, possibilitando um aumento na durabilidade nos sistemas de barreira;
• Fortrac PVA para a construção de estruturas de contenção contra avalanches de neve em instalações mineiras nos andes chilenos;
• Stabilenka para o reforço basal de aterros de acesso temporários sobre solos de baixa capacidade de suporte em minas no Chile;
• SoilTain bags como solução de controle de erosão hidráulica em córregos e canais dentro de instalações mineiras no Peru.
O PROCESSO DE INOVAÇÃO
Eduardo Guanaes explica que toda mudança de paradigmas é um processo conhecidamente lento e que no segmento da mineração não é diferente. “Levamos alguns anos para o desenvolvimento de técnicas consagradas e somos, naturalmente, resistentes às mudanças. No entanto, devido aos últimos acontecimentos no setor de mineração, estamos revisando muitos processos e procedimentos, e acredito que novas técnicas e tecnologias serão criadas para aumentar o grau de segurança de uma maneira geral. Podemos levar algum tempo para nos adaptarmos, mas certamente seremos bem sucedidos”, afirma.
A HUESKER vem estudando o uso de geossintéticos no mundo desde a década de 1960 e tem compartilhado aplicações e pesquisas em todas as áreas da engenharia com ganhos bastante significativos que envolvem segurança, custo-benefício, sustentabilidade e até redução de cronogramas de obras, o que se mostra bastante promissor nesse mercado. “A nossa subsidiária brasileira, em São José dos Campos/SP, mantém uma equipe de engenheiros altamente técnica e com muita experiência, com a finalidade de tornar real muitos projetos desafiadores desenvolvidos sob medida e de acordo com a necessidade dos nossos clientes, sendo a inovação o carro-chefe desse grupo”, conclui.