HUESKER EM AÇÃO
Transformação digital e a inovação dos eventos
Associações, como ABMS e IGS, aderem ao formato virtual em seus principais eventos
Cobramseg 2018 realizado em Salvador/BA
WebGeo 2020
GeoAmericas 2020
Durante a quarentena, os eventos digitais representaram um dos únicos e principais meios de interação entre empresas e seus clientes. Embora algumas ferramentas já fossem utilizadas por gestores de eventos, com a pandemia as organizações tiveram que se adaptar – e rapidamente – a essa realidade. “Houve uma transformação geral nos eventos, não só no setor de engenharia, mas em todo o mercado. Todos tiveram que se adaptar a esse novo cenário, no qual o presencial ainda está praticamente suspenso. Com isso, o mercado de eventos precisou criar uma nova forma de realizá-los: o formato digital, sendo 100% online ou híbrido – quando o evento conta com participantes no local e também é transmitido via internet”, destaca Fabia Tanabe, coordenadora de marketing da HUESKER Brasil.
No setor de engenharia geotécnica, os eventos são reconhecidos por reunirem um grande público e percorrem cidades de todo o mundo, consistindo em um importante meio de interação entre associações, empresas, palestrantes, participantes e comunidade acadêmica. “Dois grandes eventos muito aguardados para esse ano, o Cobramseg e o GeoAmericas, estavam programados para acontecerem presencialmente, mas tiveram que ser adiados e, até mesmo, adaptados”, afirma.
O Cobramseg, que seria realizado em Campinas/SP, será remarcado, mas para marcar a data, a Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS), realizou em setembro deste ano o WebGeo, simpósio digital de geotecnia. “O evento foi totalmente online, com uma programação muito rica sobre a engenharia geotécnica e reuniu em torno de 700 inscritos. Um destaque inovador foi que a associação possibilitou a nós, patrocinadores, a oportunidade de ter um estande virtual, com visitação e interação dos participantes. Foi um modelo arrojado que a ABMS propôs para marcar os 70 anos da associação e reunir os associados em um evento de alto nível”, ressalta Fabia, que é especialista em organização de eventos públicos e privados.
O GeoAmericas, que seria realizado presencialmente no Rio de Janeiro/RJ, acontecerá em formato digital no fim de outubro deste ano, com palestrantes renomados e exposições técnicas em uma plataforma criada para o evento que, sendo um marco na história da IGS, especialmente para a IGS Brasil. “Além dos eventos citados, também podemos destacar o movimento que outras associações estão fazendo para motivarem seus associados a se qualificarem constantemente, como o Momentos de Tecnologia promovido pela AESabesp, com cursos realizados por meio de plataformas de streaming”, destaca Fabia.
Maior abrangência e interação do público
Fabia comenta que, apesar dos eventos presenciais serem singulares, os eventos virtuais têm se consolidado com uma oportunidade de ampla participação do público. “A abrangência é muito maior e eu acho isso fantástico. Além do fato do evento ser gravado e, posteriormente, disponibilizado aos participantes. Outro fator interessante é que os eventos digitais nos mostraram a importância de sermos mais objetivos, mais diretos em nossas exposições, pois é imprescindível prender a atenção das pessoas e otimizar o tempo delas. O ponto negativo é que, enquanto seres humanos, gostamos de estar entre pessoas, de confraternizar, olhar nos olhos, abraçar e isso, infelizmente, ainda não é possível. Mas espero que logo possamos estar juntos novamente”, ressalta.
Para que os eventos virtuais tenham sucesso, a escolha da plataforma ideal é um fator relevante, já que mais do que assistir, os participantes buscam cada vez mais interagir com os palestrantes, expositores e participantes. “Existem várias ferramentas e formas de engajamento. As empresas que desenvolvem plataformas estão cada vez mais inovando e criando alternativas para que o público se sinta parte do evento. Então, temos visto o engajamento por gamificação, através de quizzes, por chats, por aplicativos, entre outros. A tecnologia é interessante por isso: com ela é possível proporcionar uma experiência completa as pessoas que estão participando”.
Fabia avalia que as alterações de rotina provocadas pela pandemia também provocaram quebras de paradigmas.
Live ABMS: Futuro do mercado pós-pandemia
Em setembro, a ABMS reuniu em uma live representantes de empresas associadas para debaterem o futuro do mercado pós-pandemia. O diretor-executivo da HUESKER Brasil, André Estêvão Silva, foi um dos participantes da live, que também contou com Alexandre Texeira (Maccaferri), Aline Martins, (Fugro), Fernando De l Roy (Incotep) e Franco Maccheroni (Gerdau).
IGS Brasil: Educando Educadores
Também em setembro, profissionais da HUESKER participaram de mais uma edição do Educando Educadores, programa da IGS Brasil que capacita e motiva professores de graduação para introdução do ensino dos geossintéticos nas disciplinas que lecionam, e/ou como disciplina optativa dentro da grade curricular da Engenharia Civil e áreas afins ou ministrando palestras sobre o tema.
Coletânea Casos de obras HUESKER
Neste ano, a HUESKER Brasil lançou a série de e-books “Casos de obras HUESKER”. Em quatro volumes, a coletânea reúne relatos técnicos sobre as mais importantes obras do Brasil e do mundo, realizadas entre 1998 e 2018, que contaram com a aplicação de soluções HUESKER. O último volume será lançado em dezembro, mas para ter acesso aos três primeiros, basta acessar o site da HUESKER: www.huesker.com.br.